sábado, 25 de dezembro de 2010

Violência

Eu tenho uma boa solução para diminuir a violência no Brasil: Armar a população!
Não só armar a população como também ensiná-la a usar a arma! Poderíamos fazer uma campanha do armamento.
Se eu fosse um bandido, iria pensar 2 vezes antes de atacar um cidadão que poderia estar armado.
Isso sim diminuiria a violência. Como ninguém pensou nisso antes? Ou melhor, por que estão fazendo exatamente o contrário?

Raciocine comigo:

1) Quem comete atos de violências são marginais e bandidos e não pobres cidadãos comuns.
2) Quem atende ao apelo da campanha do desarmamento são pobres cidadãos comuns e não marginais e bandidos.
3) Logo, quem vai se desarmar são os pobres cidadãos comuns que não fazem mal pra ninguém e não os bandidos e marginais que fazem.
4) Após a camapanha do desarmamento terminar, estará tudo como era antes, com a diferença que, se algum marginal ou bandido entrar na casa do pobre pai de família, ele não tem nem ao menos como defender sua prole.

A campanha do desarmamento é a favor da falta de violência contra os marginais e bandidos e não a favor da paz pros cidadãos comuns.

Contemple abaixo a Cena 1 e a Cena 2. Veja qual você classificaria como realidade e qual você acha que é pura fantasia:

Cena 1:
Um marginal que usa arma para atacar cidadãos comuns está vendo televisão. Passa o comercial da campanha do desarmamento.
Ele fica comovido com tudo aquilo e pensa:
- Poxa..eles tem razão... arma é uma coisa feia... e quem a usa é feio... vou entregar a minha para ajudar a acabar com a violência.

(  ) Conto da Caronchinha (  ) Realidade

Cena 2:
Um marginal que usa arma para atacar cidadãos comuns está vendo televisão. Passa o comercial da campanha do desarmamento.
- MUAHAHAHAHA! Agora que vou abusar de tudo mundo e roubar pra comprar drogas mesmo, pois nem arma mais esses panacas vão ter para se defenderem de mim.
(  ) Realidade (  ) Fantasia

Já ouvi e vi várias vezes na televisão alguém que vivemos em um tipo de guerra, tamanha a violência. Essas pessoas falaram bosta. Em uma guerra os dois lados estão armados. Portanto ela é mais justa. O que vivemos não é uma guerra, pois só meus agressores estão armados. Isso se chama massacre.

No velho oeste era assim: cada um andava com seu trabuco na cintura. Sem importunar ninguém. Se você mexeu comigo, então vamos resolver ao meio-dia, num duelo. Quem ganhou ganhou. Quem não ganhou azar. Sem morosidades da lei injusta e sem covardia. Sem direitos humanos para meu agressores. Que vença o melhor.

Hoje em dia, quase 150 anos depois é assim: Eu ando acuado na rua, quem vier e mexer comigo, não me convida pro duelo nem nada. Me dá um tiro e leva meu dinheiro. Há 150 anos atrás erámos mais civilizados. E mais justos também.
Eles pagam R$ 300,00 para cada arma entregue na campanha. Se eu fosse bandido, acho que consegueria bem mais que isso com uma arma na mão.
Para o pai de família talvez seja vantagem. Não pelo dinheiro, mas para "limpar" a consciência de ser um "colaborador da violência".

Para esses que entregam suas armas e recebem os R$ 300,00 de incentivo do governo eu vou dar uma dica de investimento: Pegue os R$ 300,00 e não coloque no banco. Guarde em um cofre ou em um lugar secreto, caso contrário, quando for sacar os R$ 300,00, um bandido pode enfiar uma arma na sua cara e levar todo esse dinheiro num piscar de olhos.

Só gostaria de saber para onde vão as armas arrecadadas nessa campanha. Talvez governo entregue elas ao exército que por sua vez revende aos bandidos e traficantes. Não, não. Acho que estou implicando demais com o governo. Os bandidos e traficantes nunca comprariam essas armas. Eles já tem metralhodoras e granadas.

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